Poemas e citações


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Um dos meus gostos mais afincados é a poesia. Gosto muito de a ler, mas, principalmente, de a escrever. Escrever versos é das coisas que mais me faz descontrair quando estou em situações menos agradáveis, digamos. (isto, sem falar da música – também toco). Por isso achei que, ao criar uma página na net, havia de criar um espaço para pôr as minhas últimas escritas. Pois ei-lo :D

Nota: Enquanto que aqui eu publico apenas o último poema que escrevi, eu criei, já há mais tempo, um blog que contém todos (ou pelo menos os mais recentes) os meus poemas e alguns de outros, como músicos (no caso de letras de músicas) ou mesmo outros poetas. Uma vez que o criei antes de ter criado esta página, decidi mantê-lo e, portanto, o link é este. Ah! Não se privem de deixar comentários :p (quer aqui, quer no blog, caso o visitem) No caso do blog, os comentários podem ser deixados lá, já quanto a esta página, basta clicar aqui. Ah! Já agora era bom assinar, eu não gosto de mistérios
:p

Bem, este poema retrata a falta de inspiração que me tem invadido ultimamente, daí o site e o blog terem perdido actividade. Não se assuste o leitor, pelo que ainda não é desta que vou deixar de publicar! Mas sim, é frustrante querer escrever alguma coisa, sentir motivos para escrever e não sair nada...

Nunca pensei que uma folha
De papel em branco, defronte
Da minha cara, sequiosa
De escrever, desejosa
De uma inspiração
Qualquer, divina ou não,
Fosse tão feia, tão odiosa,
Tão pálida.

Tenho saudades de ver
A minha caneta escrever
Umas palavras que se leiam
E das quais me orgulhe
Não por serem minhas,
Mas por achar bonitas
As palavras que a minha mão
Gravou, vindas do fundo
Talvez da imaginação,
Ou mesmo das entranhas
Do meu mundo, das estranhas
Ideias que escondo algures
Dentro de mim.